quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A promessa...


Em 2010 mais postagens e mais frequentes!
Aguarde!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O calor...

Depois de muito tempo sem aparecer aqui, eis que eu volto. Como sempre com uma desculpa. Dessa vez foi a internet que sempre funcionou perfeitamente, mas um dia (no caso 4) ela resolveu para de funcionar. Ainda está funcionando com uma certa instabilidade, mas a gente reconsidera já que o calor dos últimos dias fez o mesmo conosco.


Existem muitas coisas que combinam. Rio de Janeiro combina com calor. Não com o dos últimos dias e sim com algo mais humano. O calor do Rio é uma das coisas que atrai gente do mundo todo. Em todos os sentidos. Para cá vem gente tentando fugir (coitados) do frio insuportável dos extremos do planeta e de outros pontos intermediários.
A busca pelo calor é algo que motivou muita gente. Desde a idade da pedra, com a "descoberta" do fogo, até os dias de hoje, com as praias lotadas. Da mesma forma, o calor desestimula muita gente a seguir em frente pelo que for. Eu mesmo sou uma dessas pessoas. Troco o calor insuportável pelo frio insuportável com a maior facilidade (Claro, para quem nunca viu a situação oposta de perto é muito fácil! Mas também poucos estão dispostos a isso, e eu sou um deles).
Não bastasse o calor em excesso ser insuportável, o metrô lotado da linha 2 também é. Nos dias de calor intenso a situação fica pior ainda. Se não fosse pela comida, eu diria que o calor atrasa as coisas. Veja só, basta olhar esses dias em que o ar condicionado do metrô não funcionou. Nos levou de volta a época em que não havia ar condicionado. Pior, trouxe às pessoas de volta a selvageria da idade da pedra na tentativa de garantir o direito a que elas tem de ir e vir no ar condicionado do metrô.
Mas as pessoas são naturalmente assim. Pelo menos por aqui. Podia ser no trem, podia ser nas barcas, podia ser nos ônibus...(Ops...acho que por aqui já aconteceu isso em todos eles.). Mas justamente no dia mais quente desse ano os refrigeradores de ar do metrô tinham que dar defeito?! A lei de Murphy não perdoa. Os selvagens também não. E para isso nós temos muito azar. Culpa do calor.


Para ilustrar a postagem, nada mais característico do verão do que descansar na sombra. Embora o verão ainda não seja a estação, ele já é uma realidade. A foto foi tirada no dia 5, mesmo dia em que os termômetros atingiram o pico de 40ºC.






=D

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O nojo...




Muitas coisas com as quais nos deparamos no nosso cotidiano nos causam nojo. O nojo é uma emoção básica assumida por qualquer ser-humano saudável. Para Darwin o nojo se refere a algo que nos revolta.

Estudiosos afirmam que há dois tipos de nojo, a saber: o nojo físico...


É aquele que é causado por fontes materiais e por nós reconhecido por meio dos sentidos. O expressão de nojo é umas das mais características, tanto quanto a de alegria e de dor. Sentir nojo, para o organismo, nada mais é que reduzir os batimentos cardíacos e ligar o "ejetar" do que há no nosso estômago.


...e o nojo moral, que é aquele que temos de certas atitudes revoltantes.


Como eu falava no início, muitas são as coisas que nos causam nojo. Praticamente tudo que vemos, sentimos, comemos, ouvimos e cheiramos pode nos causar nojo.


De todas as coisas mais nojentas que passaram pela minha cabeça desde que eu comecei a escrever esse post, e olha que não foram poucas, eu diria que a barata figura a primeira posição. Na minha opinião, a barata é o animal mais nojento que existe por juntar em um só corpo os dois tipos de nojo. O físico pela sua aparência asquerosa, seu cheiro característico e (pasmem, eu sei como é) seus membros ásperos. E o moral por se aproveitar dos momentos de fraqueza do ser-humano para aparecer. 


Até aqui é possível encontrar uma certa unanimidade entre as pessoas. Acho que todas acham a barata um bicho nojento. Mas a verdade eu não posso deixar de contar. Sou duramente criticado por ter nojo de barata. Minha avó, por exemplo, faz questão de contar para qualquer um, quando este assunto surge, que eu tenho nojo de barata. Embora ela não viva sem flit, e nos momentos de maior desespero ainda recorra ao método mais prático (o grito), eu por ser homem, não posso ter nojo de barata. Não me lembro de nenhuma vez que eu tivesse feito um escândalo por causa de uma barata voadora que tenha entrado na calada da noite na sala em quanto a novela passava. Nem de nenhuma vez que eu tivesse saído correndo e gritando do banheiro enrolado numa toalha porque havia uma barata dentro do box. Mas a nossa sorte é essa. 


E pra provar que eu não tenho mais nojo de barata (embora a barata seja sim um animal nojento) e também para poder ilustrar essa postagem, deixarei uma brincaderinha mais nojenta do que saudável.


=@    <=== náusea 



  

  

  



domingo, 1 de novembro de 2009

A crueldade...


A- "Boa tarde! Eu vim buscar um documento que eu pedi."
G- "Sim, qual o seu nome?"
A- "Alberto. Eu pedi uma declaração há uns dois meses"
G- "Ah! Estou me lembrando do seu caso."
A- "Da última vez que eu vim aqui, tinham errado um número do meu RG."
G- "Faz duas semanas que está pronto."
A- "Faz duas semanas que o elevador não está funcionando. Seria uma frustração muito grande subir 10 lances de escada para chegar aqui e descobrir que não estava pronto."
G- "Está pronto sim. Acharam até que você tinha desistido de pegar."
A- "Nunca! depois de tanta luta?!"
G- "Perae, acho que o seu documento está numa dessas pastas."
A- "Ok!"

Nesse meio tempo eu crio um desejo de traça de, depois de dois meses, ver um pedaço de papel meio digitado, carimbado e assinado. E o funcionário G cria a satisfação de ver um dos idiotas que paga o salário dele, mas que nunca vai o ver fora dali, sendo bem atendido e nunca mais voltando para lhe dar trabalho.

G-"Pronto, é este aqui! É só assinar aqui."
A- "Posso conferir antes?"
G- "Pode, mas não é possível que haja outro erro!"
A- "Eu também acho que não, mas desde quando eu entrei no CEFET até hoje eu já vi de TUDO aqui dentro."
G- "Mas dessa vez não tem erro não. Até porque se tiver..."
A- "Eu vou precisar que ele faça outro, sim. Tem um erro aqui. EU não acredito."
G- “Ah! Você está de brincadeira?!"
A- "Não estou não. O nome da orientadora está errado. Olha, saiu Veigas no lugar de Viegas."
G- "Mas isso nem faz muita diferença!"
A- "Quase nenhuma. Mas é que em todas as publicações aparece o nome dela correto. Em todos os materiais que saíram na mídia também. Eu acho que num documento também deve sair."
G- “Eu não acredito que você vai pedir outro documento por causa disso."
A- "Vou sim e você, por favor, me dê um protocolo dessa vez."

O ar era de desapontamento. Da parte dele, porque a traça sairia dali com o papel do protocolo pelo menos.

G- "Olha, você tem certeza que não quer ficar com esse? Só tem uma letrinha errada. Ninguém vai reparar nisso."
A- "Eu não posso aceitar um documento com um dado errado. E também não vou contar que todos sejam desatentos como a pessoa que fez esse documento."
G- "Não é exagero não? O rapaz vai ter que fazer outro papel."
A- "E eu espero que ele não erre dessa vez."

Uma pausa para reflexão.

G- “Tá bom! Vai ser corrigido!"
A- "Você quer o nome certo?!"
G- "Fala."
A- "É Regina Viegas e não Veigas como saiu aí."
G- "Tá bom, vou falar com o chefe do departamento."
A- "Semana que vem eu posso vir buscar."
G- "Vem pelo meio da semana!"
A- "Tá bem."

E a traça já ia saindo quando G grita.

G- "Tem certeza que não tem mais nada errado?!... esse é o último que ele vai fazer."

A traça para e pensa: Se aquele é mesmo o último a ser feito, melhor corrigir logo todos os erros. Assim a gente evita de criar problemas e eu deixo de correr o risco de ter que me satisfazer apenas com o papel do protocolo.

A- "Na verdade tem sim. Aqui na terceira linha, tá vendo, científica está sem acento. Acho que é só isso! Valeu, hein?!"

A traça sai e desde então está se deliciando com uma tirinha de papel, preenchida, carimbada e assinada que serve apenas de entrada para o prato principal que ainda vem por aí.

¬¬'

sábado, 31 de outubro de 2009

Os contratempos....

Parece mentira, desculpa dada por algo não feito na última hora. No caso, na última semana. Mas parece que alguém anda jogando uma pedras no caminho da gente. Ainda não conseguiram me derrubar, mas justamente na hora das postagens é que eu tropeço.

Eu sempre defendi que os dias deveriam durar o mesmo tempo para todos. Dessa forma, se o do UNIBANCO dura 30 horas, o nosso deveria durar 30 horas também. Mas dessa vez não foi tempo que faltou. Nem inspiração. Faltou, na verdade, paciência e condições para que eu pudesse encontrar a melhor maneira de terminar uma postagem. Sobraram chamados de mães aflitas, de tias desesperadas, de tios pidões, de avós necessitadas, de pais excessivamente racionais, de irmãs alucinadas, de amigos malucos, irresponsáveis e boêmios. Faltou má-vontade de dizer não a todos eles também, embora poucos acreditem que exista boa-vontade no meu vocabulário e muito menos no meu cotidiano. Ingratos.

Há quem diga que para cada tempo há um contratempo. Eu acredito que há muito mais de um. Mas isso para quem é pobre, trabalhador e honesto.

Há ainda, otimistas, que dizem que há males que vem para o bem. Eu por exemplo jamais teria assistido ao Globo Repórter de ontem se não fosse mais um dos contratempos que me impediu de terminar uma postagem. Não que eu seja otimista dessa forma mas, por coincidência  a parte do programa que mais chamou minha atenção fala justamente sobre isso tudo que eu falei aqui e agora e além de tudo se passa no cenário do meu dia-a-dia.

=D

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A observação...

Não reparem nos horários das postagens. Parece que de madrugada o texto flui com mais facilidade. Como um líquido pouco viscoso na serpentina dos neurônios.
Fluidez essa que faz com que inclusive besteiras possam sair sem serem notadas (por mim, porque sempre tem gente ligada em tudo).

Gafes existem e elas acontecem!

;D

A surpresa...

A primeira vez em que eu manifestei publicamente meu desejo em ter um Blog fui alertado quanto a vulgaridade que as postagens passam a apresentar passado certo tempo de tanta dedicação. Em outras palavras, isso quer dizer que com o passar do tempo a tendência é que a falta de assuntos sérios, fonte dos vazios em alguns dias, dê origem a postagens extensas mas tão sem conteúdo como qualquer vazio.
Quando eu criei o Blog, imaginei que sempre haveria o que falar.
Me lembrei imediatamente da professora de redação que tive, que nos obrigava, mas nunca obtinha resultados, a apresentar uma redação nova toda terça-feira. Sugeria que buscássemos inspiração em tudo e em todas as coisas que estivessem ao nosso alcance. Numa conversa de telefone ou numa outra numa fila de banco, mesmo que nós não fôssemos um dos participantes. Apesar de não ser o pior dos alunos, ficava longe dos melhores que quase sempre produziam algum texto e acima de tudo não se envergonhavam de tê-lo lido diante da turma.
A 5ª série foi assim, tanto que me rendeu uma vaga dentro de uma publicação em parceria entre a escola, a Biblioteca Nacional e a Folha Dirigida, além de elogios de toda a família que podia comemorar a salvação de mais uma alma nesse mundo cada vez mais habitado por almas perdidas. Acho que hoje, sete anos depois, reacendi essa pira da esperança. Fiz com que as pessoas voltassem a acreditar que sou uma alma salva (mesmo que muita gente jamais tenha desacreditado nisso).
De qualquer forma, me lembro que a nota de redação era sempre somada à nota de português. Para uns era visto como vantagem, pois a professora de redação era "boazinha" e não tinha a intenção de prejudicar ninguém, mesmo sem ajudar ou obter resultados. Para outros nem tanto, pois havia quem tivesse mais facilidade em decorar (e poucos realmente entendem) a diferença entre os porquês do que empregá-los numa redação coesa.
É claro que o português faz parte da nossa vida muito mais do que muitas outras linguagens, o que exige que detenhamos uma conhecimento mínimo muito mais elevado nele do que em qualquer outra. Nunca fiz questão de esconder e digo que eu mesmo nunca tive facilidade em decorar a diferença dos porquês e nem mesmo vontade de buscar sabê-las. Me insiro no seleto grupo de pessoas que, por opção, preferem buscar outras palavras alternativas do que fazer uso de palavras tão usuais mas que exigem tanto conhecimento específico.
Minha preferência pela linguagem matemática se deu razoavelmente cedo, embora eu tivesse dificuldade de transformar isso em texto, mais fácil de ser entendido. Mas poderia não ser assim, ora. Filho de uma mãe (sem ofensas) formada em letras e de um pai engenheiro, me faz acreditar em duas possibilidades: Ou a genética não faz sentido lógico e eu tampouco a entenda; Ou então ela existe e o gene 'Exato' é dominante (sobre o recessivo 'humano'). Podemos pôr aí 50% de chances para cada opção, no melhor estilo que Mendel podia imaginar. Há também uma série de coisas que a Biologia não explica. Mas como eu não entendo as suas regras, da mesma forma que faço com os porquês, deixo-as para quem as quiser estudá-las.
Talvez a única coisa que tenha faltado fazer nessa nova regra ortográfica seja isso. Sumir com pelo menos dois dos "pq's", fazendo com que nosso idioma se iguale a outros tão bem compreendidos.
Penso que, sem dó, poderiam fazer isso da mesma forma como fizeram com os diferenciais (os assentos, obviamente) e com o trema (que nunca foi muito respeitado mesmo).
Luto pela evolução da linguagem, que nem sempre é sinônimo de manutenção da diversidade, mas sim sua derivação cultural-cronológica e sua maior integração com o cotidiano.
Viva o neologismo.

=D

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O cansaço...

Imaginem uma cidade. Uma cidade grande, com porte de capital. Imaginem que essa cidade fique num país grande e muito rico. Uma cidade cuja fama de ser maravilhosa corre ao redor do mundo. Agora imagine que a cidade que você imaginou seja o Rio de Janeiro. Tudo que essa cidade tem faz juz a sua fama, no entanto essa cidade pára durante um tempo e se vê instalada num cenário comparável ao de uma guerra civil e vivendo um colapso social. Em condições normais (de temperatura e pressão) é difícil dizer o que nos trouxe até aqui. Mais difícil ainda é encontrar uma solução para nos tirar da lama.
Não é de hoje que o Rio de Janeiro vive essa situação, mas a situação cada dia que passa fica realmente pior e começa a nos incomodar além do que podemos suportar (ou além do que podemos nos acostumar). Quem não conhece o Rio de Janeiro ( e que também não lê ou não assiste aos jornais) pode até se assustar e não acreditar como uma cidade com todas as características citadas acima (e muitas outras) se tornou nisso que é hoje.
Não vou falar de antigamente, pois meu tempo não alcança essas épocas em que interdições de ruas eram só para os blocos passarem, quando a polícia subia o morro era pra descer com o malandro algemado, quando o ônibus pegava fogo era por falhas mecânicas (suponho que seja possível), mas imagino que nessa época a nossa cidade merecia mais ser lembrada pela combinação de tudo de bom que ela oferece: maravilhosa.
Enfim, o tempo passa (e a poupança Bamerindus nem existe mais), as coisas mudam e nem sempre pra melhor.

Passado tudo isso, na expectativa de que as coisas melhorem e lutando, sempre que possível, para que isso ocorra, eu peço desculpas pela falta de comprometimento com o Blog. Gosto de ver que as pessoas gostam do que eu faço (ou pelo menos se unem para me enganar), mas confesso que não tenho tido muito tempo nesses últimos dias. Espero que eu possa e farei o possível para que as atualizações sejam constantes e mais frequentes.


Deixarei para vocês um vídeo criado para realçar as maravilhas do Rio e que, pelo visto, conseguiu conquistar os corações do avaliadores do COI. Quem é carioca sabe porque.





=D

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A ignorância...

Nada melhor para quebrar uma rotina do que um feriado que tinha tudo pra não dar em nada e do nada acabar com tudo. Nem tudo, mas pelo menos com o resto da semana e com a minha linha de raciocínio. Pra sexta-feira os calendários previam um dia de aula (um dos poucos desse semestre "apertadinho"), mas todo mundo sabe que um prolongamento de feriado não faz mal a ninguém.
O semestre começou quinze dias atrasado por causa de uma gripe que parece ter durado esse mesmo tempo (nunca mais ninguém falou nela - melhor assim.). Para compensar, a equação é simples: quinze dias a menos em agosto, 5 dias a mais em dezembro. Não que os dias em dezembro sejam mais produtivos, mas temos a nossa fé cristã de que para o Natal estarem de folga e, para isso, faremos 1 dia valer 3. Com certeza faremos!
Mas não vou reclamar. Confio na responsabilidade daqueles que fazem essas escolhas e torço para que isso não prejudique, afinal essa foi uma semana atípica. Tivemos chuva e sol, calor e...uns dias um pouco mais frescos e tivemos uma semana de Blog. A semana teve até uma prova gabaritada. E de uma das matérias mais temidas: Estruturas II. Ainda não foi um "DEZ", porque a prova só valia seis (¬¬), mas já é um avanço.
Período passado também foi assim, dois 6,0, só que as provas valiam 10.


Temos tudo e todos os motivos para comemorar. Ou para fazer brincadeiras, como todos nós, brasileiros, adoramos fazer e as fazemos com "o nosso presidente, com a falta de formação acadêmica do presidente. A gente brinca com a própria tragédia. A gente brinca com o baiano que é indolente, com o mineiro que é introspectivo, com o paulista que é estressado, com o carioca que é malandro."
Enfim, nossa brincadeiras são muito variadas, só faltou ela dizer que fazemos brincadeira da ignorância dela também (e não só com a falta de formação do presidente), da falta de educação, de respeito e de bons modos com nós mesmo e com outras culturas e da falta de profissionalismo que alguns tem (nem só brasileiros, nem só ela) e que exportamos tudo isso. A não ser que tenha sido isso que ela quis dizer com "A gente brinca com a própria tragédia". Me senti tão indignado como os 10 milhões de portugueses. Triste.


Pra terminar deixo os vídeos da Maitê Proença. No primeiro ela faz a "merda" e no segundo ela pede "desculpas".






=/

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A fé...

Poucos são os momentos do ano em que as pessoas se tornam tão católicas para comemorar um dia, como o dia de Nossa Senhora Aparecida. É claro que não pelo que ela fez, mas sim pelo que ela nos deixou, um feriado nacional. Na minha situação, qualquer ateu teria dado graças a Deus por um feriado que eliminasse um segunda-feira. Talvez até fizesse uma oração a São João Batista de La Salle, por terem os professores seu dia de descanso na mesma semana.
(Uma rápida pesquisa no Goooogle me indicou esse santo como padroeiro dos professores. Quem tiver essa católica curiosidade pode consultar qual santo abençoa sua profissão, e possivelmente lutar para que esse dia também se torne feriado, neste site de nome sugestivo )


Mas, como há um castigo para cada pecado, não bastasse amanhã ser terça-feira a maioridade me trouxe o primeiro problema (Não fui preso, ainda!). Este foi o primeiro Dia das Crianças sem presente. Um fato até então inédito que eu espero (e peço a Ns. Sra. Aparecida) que se deva a crise econômica, à mudança do tempo ou a qualquer outro acontecimento temporário, e que não influencie definitivamente no meu calendário. É necessário um tempo de adaptação às novas regras (para a ortográfica vão ser 4 anos e olha que só 0,5% das nossas palavras mudam). Imagine só que você passou 18 anos da sua vida sendo chamado de criança (e tratado como tal) e, de repente, te tiram as vantagens sem te dar nada em troca. Poderia haver um "Dia dos recém-adultos" e, se não fosse pedir muito, que fosse um feriado também.
Tenho fé que encontrarei um santo disponível que possa abençoar esse dia!
=D

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A Hipocrisia...


As vezes acontece da gente ver um comercial na TV, adorar e esperar ele passar de novo. Comigo, pelo menos, acontece sempre, sempre que eu assisto televisão, ou seja, nem sempre, ou quase nunca. Minha dependência pela TV e seu conteúdo é muito pequena. Não era pra menos, em pleno século XXI, era da tecnologia e da interatividade, absurdo é quem fica na frente de um equipamento esperando que ele se ajuste ao seu interesse.


Certo dia eu resolvi assistir a um dos primeiros capítulos de "Viver a Vida" e logo no primeiro intervalo surge o comercial das Havaianas Fit, onde uma avó está sentada à mesa em um restaurante com sua neta, quando aparece o Cauã Reymond e a velhinha sugere que sua neta devesse arranjar um homem como aquele para fazer sexo apenas. Aos que não tiveram a oportunidade de ver o vídeo, é o primeiro logo abaixo:

A neta por sua vez, que tem o papel de interpretar a hipocrisia das pessoas que se chocam com um comercial que retrate tão bem o cotidiano ( o nosso, por que o da novela se passa nos mais altos apartamentos do Leblon e JAMAIS trataria de um tema tão vulgar como esse), se mostra abalada com o comentário da avó. Abalo este tão grande que fez com que o comercial fosse retirado da ar. 

É bem verdade que a televisão comercial tem as suas funções, às quais não estão incluídas "tratar de assuntos de interesse comum social" e nem "promover o debate de assuntos ligados diretamente ao comportamento da sociedade". A função dela é fechar os olhos do povo para essas questões e sobrepô-las com as paisagens do Leblon. Também é verdade que a internet é, dos ambientes de debate, o mais democrático, possibilitando que eu, daqui do meu computador, exponha ao mundo a minha opinião e automaticamente permitindo que qualquer outro cidadão exponha a sua, contrária ou não à minha.

Vamos ver até quando a televisão vai se sustentar promovendo a manipulação dos cidadãos  ao invés de contribuir para a formação de uma sociedade mais educada, mais civilizada, mais crítica e menos hipócrita.

Acho interessante comentar que o comercial em questão não ataca quaisquer valores "morais ou éticos", mas serve como um estalo para aqueles que se negam a enxergar que o que ocorre é justamente o contrário. Uma inversão de valores sem o menor propósito que a nossa sociedade vive e que, aí sim, contribui para sua degradação moral e ética.
  
Moral da história: Nunca dependa da TV se quiser ver um bom comercial se repetindo.









=D

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Cotidiano...

Cá estou eu de novo.
Durante esse tempo eu fiquei tentando me lembrar o que me motivou a fazer esse Blog.
Acho que foi mais aquela coisa capitalista do momento. Eu queria e fiz um. Tinha dinheiro pra isso, pronto, fiz!
Até que custou barato, não tenho o que me queixar com relação ao preço.


Mas, na verdade, ultimamente, eu tenho dedicado grande parte do meu tempo à leitura de crônicas. Acho que foi isso que me incentivou a escolher esse caminho, o qual eu nunca tinha pensado em seguir. Embora não tenha mudado de idéia (e que se dane a nova regra ortográfica) achei que seria uma boa opção (de lazer, entretenimento e cultural) continuar escrevendo para esse Blog (mesmo que sem perspectivas) e melhor ainda pra minha imagem, uma vez que eu deixo de passar a idéia de que sou um porco capitalista.


O mais interessante é que nós podemos dividir a população mundial em duas partes: os que tem e os que não tem um Blog. É evidente que aqueles que dedicam parte do seu tempo ( e há também os que se dedicam integralmente) a fazer posts e mais posts sobre seu cotidiano passam a dar mais atenção a ele e a perceber coisas que antes passavam sem serem reparadas. E os que ainda não descobriram a "maravilha" que é essa ferramenta que levam uma vida mais simples, vivendo aquela rotina de sempre e sem perceber as voltas que o mundo dá.
Obs: Há quem sugira outras divisões, os que tem e os que não tem NET; os que usam e os que não usam Rexona; os que produzem em pouca e os que produzem mais melanina. Para mim a divisão entre os blogueiros e os mortais é a melhor até agora.



Resta a mim, então, fazer o papel de bom blogueiro (conceito que eu ainda não consegui definir) e concluir minha tarefa.


Uma prova de Mecânica dos Solos nem sempre pode ser vista como uma coisa boa, mas sendo a última das provas da semana passa a ter um gosto especial. Infelizmente a semana não termina com ela, mas ela termina a semana de provas. Sendo assim, podemos comemorar, pois todos os trabalhos que surgem (e os que a gente se mete a fazer) são só para as semanas seguintes. E tendo em vista que semana que vem será aquela coisa meio mole por causa dos feriados podemos comemorar mais ainda. Até que a gente acorda e percebe que a vida de estudante só parece ser fácil assim, cheia de comemorações. Deveria ser, mas não quando há um período (e o último) do curso técnico e um ENEM para se fazer um estágio para se arrumar e uma mudança para programar.
E ainda tem gente que diz que "vida de estudante é fácil". Quem dá pouco valor ao estudante, desvaloriza a educação e o futuro de qualquer nação. (Aliás, tomara que o tema da redação do ENEM desse ano me permita terminar assim, vai ficar show!)


Basicamente, o que tem mais se ouvido dizer por aí diz respeito a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016. Eu tive a chance de ser apresentado ao projeto e garanto que se 20% do que foi apresentado for feito o Rio dará um salto com vara (com o perdão da comparação) em todos os aspectos. Felizmente, não há na história cidade que tenha sediado as competições fazendo apenas 20% do que foi prometido, o que faz com que nós imaginemos que um salto com vara não seja a melhor maneira de comparar o avanço que o Rio terá sediando a competição.
Pelo sim ou pelo não, o que está em jogo agora é a nossa imagem. O Rio joga na frente e tem tanto a perder se não fizer direito, como tem a ganhar se fizer bem-feito.


É isso gente...
=D

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pra começar...

Bom, do jeito que eu escrevi acima parece que eu resolvi fazer esse Blog pra reclamar de alguma coisa. Mas não foi pra isso, não.


Minha intenção é postar (sempre que possível) alguma novidade sobre...bem , na verdade...não veio nada na minha mente agora mas, quem sabe, eu possa usá-lo para falar sobre a minha vida a quem interessar possa.


Agora sim, pra começar eu poderia contar um pouco da minha vida, dizendo que nasci no mês de Abril, que moro (atualmente) na cidade do Rio de Janeiro ou ainda que tenho uma irmã, que já tive 3 três hamsters (que eu julgava serem fêmeas), que acabaram dando origem a outros 13 pelo menos... mas não vou fazer nada disso, fiquem tranquilos. ;D


Poderia começar dizendo que sou apaixonado pela cidade onde nasci e moro (e que acaba de se tornar sede dos XXXI Jogos Olímpicos...uhull \o/) mas que estou de mudança para outra cidade também muito bonita (e, do mesmo ponto de vista, "menos importante").


Poderia ainda dizer que gosto muito da área que pretendo atuar profissionalmente e que dei a sorte, que poucos tem, de gostar "do que dá dinheiro". Dizer que estudo numa das melhores escolas públicas do Brasil, da qual eu muito me orgulho, também poderia ser uma opção, mas vocês, que continuarem a acompanhar, vão perceber que a indecisão anda de braços dados comigo (embora para tanta indecisão sobre o que falar eu tenha falado o suficiente para encher um post).


Tentarei ser mais sintético (e natural ao mesmo tempo, ;D) nas minhas próximas postagens. Não se esqueçam de deixar a opinião de vocês registrada mesmo quando não haja sobre o que opinar, façam um blogueiro feliz.


=D