sexta-feira, 14 de maio de 2010

A vergonha...

Acho que de tudo que se pode sentir nessa vida a vergonha é uma das piores coisas. Principalmente quando não há forma de se esconder, ou quando o chão não permite que cavemos um buraco onde caiba a nossa cabeça.
Sabem aquelas histórias assim: "Ah, deixa para amanhã.", "Hoje não amor, estou com dor de cabeça" ou ainda "Ai, mas com esse frio". Então, a mesma coisa que acontece entre pessoas normais, acontece entre pessoas (nem tão normais assim) e seus blogs ( e ainda bem que é só um). E é mais ou menos isso que tem acontecido.
Embora eu não precise cavar um buraco para me esconder, pelo contrario, basta abaixar a tela e fingir indiferença, sinto-me envergonhado pelas pessoas tão fiéis (pra não dizer solidárias) que se prontificam a perder uma parte preciosa do tempo de suas vidas lendo minhas desculpas e quaisquer coisas menos importantes que as acompanhem.
O que me faz sentir mais culpado é que a cada dia surgem mais leitores declarados e mais próximos. Na verdade o que qualquer uma pessoa "virtualmente carente" quer é isso: atenção virtual. Esse é o motivo de eu ter um blog.

Desde a última postagem, que eu mesmo não me lembro quando foi, passaram-se datas muito importantes (como o "aniversário" de 3 meses da minha mudança) e outras nem tanto (como meu próprio aniversário), mas que deveriam ser de alguma forma lembradas.
Bom, mas o tempo passa e não podemos voltar atrás e corrigir o que fizemos ou o que deixamos de fazer (ainda que haja uma ferramenta para alterar a data dos posts )

O jeito é voltar a falar do cotidiano. E meu cotidiano tem sido falar e repetir a respeito um assunto que nunca parece chegar ao fim pra mim, enquanto uns dizem que ainda nem começou. Preferia que esse nosso debate fosse acompanhado de algo mais quente, talvez picante, mas vamos falar sobre o frio mesmo.
Realmente eu não sabia o que era frio até a data da última postagem. Me lembro que eu falava de meros 15, 14 graus como se não conhecesse os números 13, 12, 11, 10 e a família dos sem dezena. Pois é.
Li no jornal de hoje que o 15 se tornou tão vulgar que anda visitando até os termômetros do Alto da Boa Vista.
Abre parênteses: Não que o Alto da Boa Vista seja vulgar e o Rio muito menos, mas é que isso não costuma acontecer mais de meia dúzia de vezes por ano e, quando acontece, se restringe ao auge do inverno. Fecha parênteses.
Temo que até a próxima postagem ( esperando que ela não tarde a vir) eu não me arrependa do que disse a respeito dos "sem dezena" em função dos "sem dezena e sem +".

A solução pra isso tem sido tomar sopa de noite. Sopa na segunda-feira, sopa na terça-feira, na quarta feira sair e tomar sopa na casa do tio e quinta-feira sair e ir num restaurante tomar sabe o que?! Sexta-feira será diferente, ate pq quem me oferecer sopa não sairá sem ouvir menos do que uma resposta mal-criada. Não cabe citar aqui em respeito as possíveis crianças que possam estar lendo esse meu desabafo.

Acho que num aviso para que eu termine isso e v'a dormir o computador come'cou com aquele velho joguinho de n~ao saber mais como se escreve em portugu^es. S'o ele e minha m~ae me tiram do s'erio! Aff

Enfim, 'e isso.
=X

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