domingo, 30 de maio de 2010

O sol...

Acho que só a felicidade de uma criança ao ganhar um ovo de páscoa tamanho 50 se compara a minha felicidade em poder ver o sol ao nível do mar depois de quase 3 meses sem vê-lo a 945 metros de altitude.

Curitiba tem como característica, entre outras, o céu parcialmente ou totalmente nublado durante boa parte do ano. Na verdade a dificuldade está em ser acompanhado pelo sol durante toda a manhã e a tarde. É raro quando o tempo não fecha de repente, chove e, o céu abre novamente. Religiosamente, para cada terço de sol, dois terços de tempo nublado. Amém. E, nessa semana não foi diferente. Não com relação ao tempo.

Como tudo que é bom dura pouco, a Semana Acadêmica chegou ao fim e com isso a semana que vem volta a ser a rotina de sempre. Pelo menos há um feriado no fim dela (adivinhem a previsão do tempo e descubram o que irei fazer?!).
A Semana Acadêmica foi ótima, principalmente para quem não conhece muitos lugares "tecnicamente interessantes". Dentre as muitas palestras que assisti, fiz várias visitas técnicas que são sempre legais.

Na quarta-feira fui visitar uma estação de tratamento de água (ETA) da SANEPAR (Companhia de Saneamento do Paraná). Na quinta-feira visitamos o canteiro de obras do PAC na cidade de Piraquara e depois fomos ver de perto as casas onde agora moram (com 40m² de dignidade) as pessoas que viviam em situação de risco em verdadeiros buracos no município de Campo Magro, cidade que também faz parte da região metropolitana de Curitiba.

No sábado foi a vez de descer a serra e chegar à Paranaguá, no litoral. Lugar onde senti a felicidade descrita no primeiro parágrafo mas, por pouco tempo. Para ser mais exato, até que o "cheiro do dólar", como é apelidado carinhosamente o odor fétido oriundo da atividade portuária predominante na cidade, invadisse e tomasse conta dos meus pulmões.
Em outras palavras, é como se o ovo tamanho 50 tivesse sido comido inteiro numa só mordida e em seguida o arrependimento por não ter guardado um só pedaço tomasse conta da criança. Criança esta que agora tem 3 listas de exercícios para terminar para amanhã.

;D

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O assalto...

Gente, ou melhor, Piazada (já que eu já estou quase convertido)
Vocês sabem que minha intenção por aqui é a melhor possível. Nunca quis fazer desse blog um ambiente de discussão política, mas vou ter que ferir meus princípios.
É um absurdo você ir num mercado e encontrar uma bandeja de morango sendo vendida a sete reais.
- "Sete reais?!?!" 
- Não, exagero meu. 
Mas estava por R$6,99. É, seis reais e noventa e nove centavos, mas que de qualquer forma seria cobrado como se custasse 7 reais, pq parece que as moedas de 1 centavo valem tanto que ninguém quer dar.
Parece que é mais lucrativo pra um mercado colocar dezenas de caixas de morango numa prateleiras e vê-las estragando do que ver o pessoal comprando. Há coisas que não entram na minha cabeça.

Diante dessa situação, imaginem a minha cara de felicidade, a expressão de um sorriso de uma orelha à outra, ao ver o anúncio de um outro mercado vendendo a mesma caixa de morango por R$2,59. É, dois reais e cinquenta e nove centavos. Caro ainda assim, mas um luxo que eu ainda me posso dar ao luxo de ter.

E agora gente piazada, vcs me deem licença (inclusive de usar a expressão que vou usar). 
Vou comer morango até o c* fazer bico.

XD

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A vergonha...

Acho que de tudo que se pode sentir nessa vida a vergonha é uma das piores coisas. Principalmente quando não há forma de se esconder, ou quando o chão não permite que cavemos um buraco onde caiba a nossa cabeça.
Sabem aquelas histórias assim: "Ah, deixa para amanhã.", "Hoje não amor, estou com dor de cabeça" ou ainda "Ai, mas com esse frio". Então, a mesma coisa que acontece entre pessoas normais, acontece entre pessoas (nem tão normais assim) e seus blogs ( e ainda bem que é só um). E é mais ou menos isso que tem acontecido.
Embora eu não precise cavar um buraco para me esconder, pelo contrario, basta abaixar a tela e fingir indiferença, sinto-me envergonhado pelas pessoas tão fiéis (pra não dizer solidárias) que se prontificam a perder uma parte preciosa do tempo de suas vidas lendo minhas desculpas e quaisquer coisas menos importantes que as acompanhem.
O que me faz sentir mais culpado é que a cada dia surgem mais leitores declarados e mais próximos. Na verdade o que qualquer uma pessoa "virtualmente carente" quer é isso: atenção virtual. Esse é o motivo de eu ter um blog.

Desde a última postagem, que eu mesmo não me lembro quando foi, passaram-se datas muito importantes (como o "aniversário" de 3 meses da minha mudança) e outras nem tanto (como meu próprio aniversário), mas que deveriam ser de alguma forma lembradas.
Bom, mas o tempo passa e não podemos voltar atrás e corrigir o que fizemos ou o que deixamos de fazer (ainda que haja uma ferramenta para alterar a data dos posts )

O jeito é voltar a falar do cotidiano. E meu cotidiano tem sido falar e repetir a respeito um assunto que nunca parece chegar ao fim pra mim, enquanto uns dizem que ainda nem começou. Preferia que esse nosso debate fosse acompanhado de algo mais quente, talvez picante, mas vamos falar sobre o frio mesmo.
Realmente eu não sabia o que era frio até a data da última postagem. Me lembro que eu falava de meros 15, 14 graus como se não conhecesse os números 13, 12, 11, 10 e a família dos sem dezena. Pois é.
Li no jornal de hoje que o 15 se tornou tão vulgar que anda visitando até os termômetros do Alto da Boa Vista.
Abre parênteses: Não que o Alto da Boa Vista seja vulgar e o Rio muito menos, mas é que isso não costuma acontecer mais de meia dúzia de vezes por ano e, quando acontece, se restringe ao auge do inverno. Fecha parênteses.
Temo que até a próxima postagem ( esperando que ela não tarde a vir) eu não me arrependa do que disse a respeito dos "sem dezena" em função dos "sem dezena e sem +".

A solução pra isso tem sido tomar sopa de noite. Sopa na segunda-feira, sopa na terça-feira, na quarta feira sair e tomar sopa na casa do tio e quinta-feira sair e ir num restaurante tomar sabe o que?! Sexta-feira será diferente, ate pq quem me oferecer sopa não sairá sem ouvir menos do que uma resposta mal-criada. Não cabe citar aqui em respeito as possíveis crianças que possam estar lendo esse meu desabafo.

Acho que num aviso para que eu termine isso e v'a dormir o computador come'cou com aquele velho joguinho de n~ao saber mais como se escreve em portugu^es. S'o ele e minha m~ae me tiram do s'erio! Aff

Enfim, 'e isso.
=X