segunda-feira, 28 de junho de 2010

As eleições...

É verdade que eu nunca me imaginei morando na Argentina, até por que para mim não faria sentido algum morar lá. Mas devo admitir que nunca estive tão perto de lá. Curitiba, de alguma forma, fica na metade do caminho entre o Rio e a fronteira. Não bastasse tudo isso, morar a uma quadra da Av. República Argentina já me dá o sabor de ter que conviver com esse nome.

Nada contra os argentinos em geral, já tive até argentinos na família, mas é óbvio, família não escolhemos. Enfim, brincadeiras a parte, a introdução toda é mais uma base pra crítica que vem a seguir.
Da mesma forma como os argentinos amam seu técnico (e mais ainda o amarão se ele levar pra Argentina a taça brasileira da Copa do Mundo FIFA 2010), nós brasileiros temos a mania de amar quem não vale nada. E acabamos por dar mais valor a quem amamos do que a quem realmente merece.

É claro que eu não vou falar sobre "a tal água com tranquilizante dada aos jogadores brasileiros na copa de 90" ou "da vez em que o mesmo técnico, em outra situação mandou um dos jogadores pisar num adversário". Até porque não vai ser agora, só por estarmos em época de Copa do Mundo, que eu ficaria mais revoltado.
E a minha crítica nem é para os argentinos mesmo, é para os brasileiros.

Em Outubro haverá eleições e não há como não ser clichê ao falar sobre isso. Será que quem precisa usar certos artifícios para se eleger deve mesmo ganhar as eleições? A resposta para isso, como eu já havia dito, vem do clichê: “Você decide nas urnas!”. A minha sugestão é para que as pessoas não decidam a resposta nas urnas, mas que já saiam de suas casas certas de suas respostas e, para isso, pensem muito bem, pois quanto mais se perde tempo nisso mais se ganhará nos próximos anos.

Perdoe esse post meio utilidade pública, mas só pra não deixar de dar uma alfinetada.

;D